Evento em Londrina chama a atenção para a importância dos cuidados com a saúde e da realização de exames simples

Gina Mardones

Gina Mardones - 'As principais causas da doença renal crônica são a hipertensão e o diabetes', explica o nefrologista Abel Esteves Soares
“As principais causas da doença renal crônica são a hipertensão e o diabetes”, explica o nefrologista Abel Esteves Soares

Atualmente, mais de 100 mil brasileiros são submetidos ao processo de hemodiálise em decorrência de doença renal crônica (DRC) e estima-se que haja um aumento de 10% no número desses pacientes no País a cada ano. É um índice alto e especialistas alertam que a tendência é que esse percentual aumente ainda mais, já que há um crescimento constante também no número de hipertensos e diabéticos, doenças que podem comprometer o funcionamento renal. Nesta quinta-feira (8), data em que se comemora o Dia Mundial do Rim, profissionais de saúde chamaram a atenção para a importância dos cuidados com a saúde e da realização de exames simples, mas que podem indicar a presença de DRC ainda no início. Como a data coincide com o Dia Internacional da Mulher, neste ano o tema escolhido foi “Saúde da Mulher – Cuide de seus rins”.

A DRC é uma perda progressiva na função renal, não tem cura na maioria dos casos e, nos estágios iniciais, não apresenta sintomas. Por isso, pessoas que sofrem de hipertensão e diabetes devem ficar atentas e fazer exames de urina simples e de creatinina no sangue rotineiramente. Os exames são simples e muito eficazes na avaliação da função renal, indicando possíveis alterações. Os exames de sangue e de urina também devem ser incluídos na rotina de cuidados de pessoas que têm algum familiar com DRC, pacientes que fazem uso de anti inflamatórios com frequência e idosos acima dos 60 anos de idade.

A hipertensão e o diabetes, quando mal controlados, podem comprometer seriamente os rins, levando à necessidade de hemodiálise e transplante renal. Além dessas duas doenças, há outras que também podem ocasionar a DRC, como as nefrites, que são um processo inflamatório próprio dos rins e prejudicam os rins mesmo com o tratamento, e a doença renal policística. “Mas no Brasil e no mundo as principais causas da doença renal crônica são mesmo a hipertensão e o diabetes”, ressaltou o médico nefrologista Abel Esteves Soares, do Hospital Evangélico. “Na maioria das vezes a doença renal crônica é sem cura, mas quando o dano real começa, a gente pode conseguir retardar a progressão. Mas depois que começou, é muito difícil voltar para trás.”

O volume de urina pode ser um indicativo de que algo não vai bem com os rins, alerta o médico. Uma pessoa saudável deve urinar entre um litro e meio e dois litros diariamente e reduções significativas nesse volume devem ser investigadas. “Também podem acontecer inchaços e a pele pode ficar mais pálida. É um sinal de alerta, mas não são sintomas específicos de doença renal.”

Além do controle da pressão arterial e do nível de glicose no sangue, hipertensos e diabéticos também devem reduzir a ingestão de sal, praticar atividades físicas com frequência e cessar o tabagismo.

Simoni Saris
Reportagem Local

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