HU e Evangélico lideram doações de órgãos na região de Londrina

O Paraná obteve o primeiro lugar em doações de órgãos para transplantes no Brasil no primeiro semestre de 2018. Segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), o Estado contabiliza o índice de 44,2 transplantes por milhão de habitantes, enquanto o segundo lugar é Santa Catarina (33,7) e na sequência aparece o Ceará (29,7). Entre as regiões do Paraná, Londrina encontra-se no quarto lugar do ranking estadual.

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De acordo com a Sistema Estadual de Transplantes do Paraná, de janeiro a junho de 2018, houve 602 notificações e 284 doações efetivas. Londrina teve 112 notificações e 45 doações efetivas. O HU (Hospital Universitário) de Londrina entra nesse ranking com 31 notificações, de doações de córnea. A coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do HU, Cíntia Grion, comenta que o hospital tem uma representação significativa dentro das notificações de Londrina, aproximadamente um terço. ”O HU é o hospital que mais notifica dentro da Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Londrina. No primeiro semestre, foram feitas só transplantes de córnea, porém é realizado trasplantes de rins, coração, figado, pâncreas, globo ocular, transplante de medula óssea, rins e o hospital também é fornecedor.”

No balanço de transplantes realizados em 2018, o rim foi o órgão mas transplantado no Paraná, com o total de 354. No ranking, o Hospital Evangélico de Londrina teve mais transplantes de rins da cidade, além do transplante de córnea. Com 20 notificações, o Evangélico teve oito doações de rins.

Com esse resultado, a coordenadora do setor no Evangélico, Elizabeth Capelo, relata que o principal feito é acolher a família para que haja entendimento do processo do luto. ”O acolhimento familiar tem papel primordial fundamental para o crescimento no número de doações no Paraná. Para que haja o aceitamento da família na realização da doação, deve haver uma equipe capacitada para família ter entendimento do que esta fazendo, pensar sobre a doação, principalmente sobre morte encefálica, pois se caso a família não seja acolhida, será mais difícil a aceitação.”

*Sob supervisão do editor on-line Rafael Fantin

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