As duas clínicas investigadas pelo Ministério Público na Operação Hipócrates devem ser desligadas da prestação de serviços ao município.
A intenção do MP é que outras entidades ou clínicas, regularizadas na prestação dos serviços, atendam a atual demanda de forma emergencial.
De acordo com o promotor de defesa da Saúde Pública, Paulo Tavares, é preciso fazer a recisão do contrato com as clínicas.
O município havia declarado que não tem outra possibilidade para continuidade do atendimento.
Mas o Hospital Evangélico já se colocou à disposição para prestar o serviço.
Ainda de acordo com o Promotor, se o município não habilitar outra forma de atendimento será responsabilizado.
As clínicas são investigadas por aumentarem o período de internamento de pacientes e de outras irregularidades com fraude no Sistema Único de Saúde para receberem repasses do município. Entre os anos de 2015 e 2018, foram repassados no total para as duas clínicas mais de R$ 37 milhões.
A assessoria de imprensa do HE confirmou a possibilidade de atendimento e prestação do serviço e que já encaminhou projeto para o MP, mas aguarda posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde.
O Secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, não pode responder nossos questionamentos, até o fechamento dessa edição, por questão de agenda.