Especialista na área vem a Londrina para palestra em Comitê Municipal da doença e diz que cidade é hoje um modelo na área.
O último levantamento do Instituto Latino Americano de Sepse, Ilas, avaliou 74 prontos-socorros do Brasil, dos quais 28 eram públicos e 46, privados. E o estudo mostra que pouco mais de 42% dos pacientes com sepse de unidades públicas morreram. Nas instituições particulares, a taxa foi de quase 18%. O estudo foi feito a partir de duas frentes, a infecção adquirida nas unidades ou na comunidade.
O médico Infectologista, Marcos Cyrillo, Diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, membro da Câmara Técnica de Infecção Hospitalar da Anvisa, e um dos principais especialistas do país na área, esteve em Londrina, nesta segunda-feira, para uma palestra aos participantes da reunião do Comitê Municipal de Prevenção e Controle de Infecção.
Cyrillo afirma que o Paraná e, em particular, Londrina, têm registrado números melhores que outros estados. O especialista diz que a cidade é hoje um modelo na área, destaca as reuniões das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar de cada unidade de saúde, que têm ajudado a melhorar os índices locais.
O médico explica que o Paraná, de forma geral, tem bons números no quesito controle da infecção hospitalar. Em Londrina, o médico destacou dois hospitais que estão à frente nesse processo aqui na cidade.
A estimativa do Instituto Latino Americano de Sepse é de que as infecções hospitalares atinjam aproximadamente 600 mil brasileiros.
Por Marcos Garrido