Depois de três dias fechado, Hospital Evangélico reabre pronto-socorro

O Hospital Evangélico de Londrina comunicou que o pronto-socorro vai ser reaberto hoje às 13h depois de ficar três dias sem receber pacientes. Por meio de nota, o hospital afirma que foi feito um remanejamento de pacientes internados naquela ala e foi possível realizar a desinfecção de toda a área do pronto-socorro. Ainda de acordo com o hospital, todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança dos pacientes e colaboradores.

A suspensão dos atendimentos foi preventiva e se fez necessária para a segurança das pessoas que haviam passado pelo local . Isso por conta do diagnóstico de Covid-19 por um paciente de 84 anos que veio transferido pela central de leitos no dia 21/05 de Santo Antônio da Platina. Ele deu entrada no HE com exame inicial negativo para Covid e diagnóstico de pneumonia em tratamento, sepse e embolia pulmonar. E na segunda-feira foi comunicado pelo hospital de origem que o paciente positivou o exame para Covid-19. Diante da situação, foi determinado o fechamento imediato do pronto-socorro para segurança dos pacientes.

Com o fechamento, a secretaria municipal de saúde anunciou o encaminhamento de pacientes de Londrina para cidades da região, como Arapongas e Apucarana. Segundo levantamento do Honpar (Hospital Norte Paranaense) a taxa de ocupação da unidade subiu de 30% para 90% depois das transferências. Da capacidade, que é de 20 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 40 de enfermaria, 16 pacientes estavam em estado grave. Desses, 13 eram daqui. Dois leitos ficam reservados caso trocas sejam necessárias.

A Santa Casa de Londrina, por conta de confirmações de COVID-19 em funcionários, também restringiu o atendimento no pronto-socorro e remanejou pacientes. A Central de Leitos está enviando pacientes para outros hospitais.

No diário oficial da prefeitura desta quinta-feira, a secretaria de saúde confirmou “o incremento financeiro para leitos de UTI-COVID de hospitais privados do Município de Londrina”. A proposta é comprar leitos a um valor de R$ 360 a diária. A intenção é adquirir 50 unidades, ainda em junho, em qualquer um dos hospitais da cidade que tenha UTI disponível.