O Colégio Maxi, um dos mais tradicionais de Londrina, divulgou esta semana um comunicado oficial assinado pelo diretor-geral, Ubiracy D’Andrea, no qual afirma que a escola não está à venda, não foi vendida e não é objeto de nenhuma negociação. No documento, a escola informa ainda que é patrimônio de um grupo de sócios-professores da instituição e que não se pretende mudar essa situação. Os boatos começaram a se intensificar nas últimas semanas. Para acabar com as especulações, a escola registrou em cartório uma declaração e colocou o documento à disposição da comunidade, dos pais e dos alunos.
O diretor-geral do colégio, Ubiracy D’Andrea, lembra que o assunto não é novidade. Mas, em tempos de internet e redes sociais, os boatos, que antes ficavam restritos a grupos, parecem ter ganhado uma proporção maior, típica das fakenews.
Segundo o diretor, a boataria sempre aumenta quando ocorrem grandes negociações no setor educacional brasileiro. Mesmo quando as aquisições ou fusões são realizadas em outras cidades. Ubiracy D’Andrea credita boa parte da polêmica a uma espécie de cultura do boato.
No texto registrado em cartório, o Colégio confirma a política de transparência e de crescimento, a partir de investimentos maciços. Fundado em Londrina há 32 anos, o Maxi tem atualmente mais de dois mil alunos, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, em suas duas unidades.
São mais de 400 profissionais, entre professores, pedagogos e pessoal administrativo, entre outros. A instituição conta ainda com um Centro Editorial que produz seu próprio material pedagógico.
Por Marcos Garrido