Conforme o MP, as demandas estão “muito além da capacidade instalada de serviços” e as unidades terciárias, que são aquelas que atendem casos mais complexos, estão recebendo demandas características de hospitais secundários, responsáveis por casos menos complexos. Isso estaria comprometendo os atendimentos.
Além disso, outra pauta que será discutida na reunião é a necessidade de instalação da maternidade no Hospital Universitário (HU), “que já conta com estrutura pronta” para o serviço.
Uma reivindicação importante das unidades, segundo os diretores, é a necessidade de maior financiamento por parte do Governo Federal. Outra, é a dificuldade para a contratação de profissionais da saúde.
De acordo com o diretor geral do Hospital do Câncer, Edmilson Garcia, o déficit da unidade está chegando a R$ 2,2 milhões. “Londrina enfrenta um problema há muito tempo, que seria a melhoria do teto do repasse que vem do Ministério da Saúde. Mas precisamos também de melhoria na tabela. Não adianta aumentar o valor do repasse e não ter melhorias na tabela”, disse.
Garcia ainda ressaltou que a rede de atenção primária e secundária precisa ser aperfeiçoada para que toda a oferta de serviços da saúde funcione com mais eficácia. “Que os hospitais terciários, como é o Hospital do Câncer e parceiros possam atender justamente alta complexidade e deixar a média e baixa para a rede básica e secundária”, falou.
A reunião se estende durante o período da tarde. A expectativa é que ações possam ser tomadas para a melhora da prestação de serviços.