Matéria Capa Folha de Londrina: Bastidores de um hospital

Profissionais de diversos setores trabalham em instituições de saúde para garantir o atendimento aos pacientes.

Ricardo Chicarelli
Ricardo Chicarelli - Claudini Baltrini e Amauri Silvério trabalham na marcenaria do Hospital Evangélico: demanda diária
Claudini Baltrini e Amauri Silvério trabalham na marcenaria do Hospital Evangélico: demanda diária

Muito além dos médicos, enfermeiros e setor administrativo, os hospitais são constituídos por diversos profissionais, que não usam jaleco ou estetoscópio, mas são de fundamental importância para ajudar a rodar a engrenagem de funcionamento destas instituições. No Hospital Evangélico de Londrina, uma equipe com 38 pessoas trabalha no setor de manutenção. Eles são divididos em oficinas nas áreas de refrigeração, elétrica, encanamento, marcenaria, serralheria e pintura.

Por mês, estas áreas atendem aproximadamente 1.500 ordens de serviços de todo o hospital. Funcionárias são exclusivamente destinadas para receber esta demanda, que posteriormente é direcionada. “Setores entram em contato para que seja feita a vistoria e abre-se um chamado para ver o que é a demanda e colocá-la na escala de trabalho. Se dá a priorização e depois distribuição. Já se o pedido é algo que impacta de forma direta no cuidado ao paciente, como a necessidade de troca de um cilindro de oxigênio ou chuveiro, a prioridade é total”, explica Vitor Daudt de Mello, supervisor de manutenção do hospital.

O serviço de manutenção funciona 24 horas todos os dias da semana. “Têm os plantonistas que ficam para o caso de aparecer alguma emergência ou imprevisto. Se é muito especializado deixa para o colaborador do dia. Mas se é urgente o profissional é chamado para dar o suporte”, destaca. O Evangélico conta com cerca de 1.350 funcionários. Mensalmente são mais de 1.900 internações, 1.500 cirurgias e em torno de 5.300 atendimentos no pronto socorro. “Também existe a manutenção preventiva. Todos os meses passamos pelas salas do hospital e se encontramos algo já é feito o reparo”, destaca.

DESCONHECIMENTO
Claudini Baltrini trabalha há nove anos no Evangélico como marceneiro. Ele conta que dezenas de móveis do hospital foram feitos por ele e seus companheiros de setor. O tempo para confecção do varia de acordo com o tamanho da sala e tipo de móvel. Na maioria das vezes, os maiores pedidos são para fabricação de escrivaninhas. Nas últimas semanas foram feitos 50 painéis para troca de televisões. “Todo dia tem chamada. Apesar de estarmos em um hospital, é algo que não para. Conforme a demanda vamos nos reestruturando”, constata. Recentemente foi confeccionado um suporte para a manipulação de medicamentos, o que vem facilitando o dia a dia dos enfermeiros.

Auxiliar de manutenção na marcenaria, Amauri Silvério relata que a maioria das pessoas desconhece os trabalhos que ficam “nos bastidores” do hospital. “Pacientes mesmo nos encontram nos corredores, estranham e perguntam o que fazemos, porque estão acostumados com os profissionais que andam de branco. Aí falo sobre a manutenção, que o hospital funciona como uma cidade e precisa de vários profissionais”, aponta. A instituição também conta com pedreiro para pequenas reformas.

CUIDADO
Por se tratar de um ambiente hospitalar, a manutenção está em contante contato com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e segurança do trabalho. Quando entra um novo funcionário, ela passa por integração com orientação sobre os cuidados que precisam ser tomados. “Quando vai pintar uma sala, por exemplo, isola toda a área com tapume para não deixar a poeira ir para o corredor. Independente do tipo de intervenção, deixa-se o mais limpo possível. O foco é preservar a segurança do paciente, que é prioridade”, ressalta Vitor Mello, chefe da manutenção do Hospital Evangélico. Ao todo, são 339 leitos e 119 quartos.

Pedro Marconi Reportagem Local

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