Os barracões de bicho-da-seda são importante fonte de renda da agricultura familiar nas regiões norte e noroeste do Paraná.
Estas são as maiores regiões produtoras do estado e do país, porque o Paraná é responsável por 80% da produção nacional.
Mas a lagarta é muito sensível e morre sem o ambiente adequado.
A deriva de agrotóxico, que é a quando o defensivo agrícola invade áreas vizinhas, tem prejudicado a produção de bicho-da-seda, porque contamina as folhas de amoreira, alimento da lagarta.
Recentemente, a Seab, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, uniu-se à Abraseda, Associação Brasileira de Seda, para buscar uma solução.
Um plano foi desenvolvido para combater a deriva de agrotóxico.
A estratégia começa pela conscientização dos produtores que utilizam defensivos agrícolas e passa também pelo monitoramento das lagartas e casulos do bicho-da-seda, explica a presidente da Abraseda, Renata Amano. [ouça no áudio acima]
O mapeamento dos sericicultores é para que eles sejam conhecidos pelos produtores que utilizam defensivos agrícolas. [ouça no áudio acima]
Em caso de contaminação, os técnicos estarão de plantão para atender os sericicultores. [ouça no áudio acima]
Estima-se que mais de 200 produtores das regiões norte e noroeste do estado tiveram problemas nesta safra.
Por CBN Maringá