O LONDRINENSE com assessoria
Todas as grandes regiões brasileiras tiveram aumento no uso do serviço de home care não só para idosos, pessoas em reabilitação, doenças crônicas, casos de doenças degenerativas e demências, mas por conta da pandemia. Com alta ocupação dos hospitais, muitos pacientes têm a opção do tratamento em casa, durante e depois da Covid, quando acontecem as sequelas. É muito comum, depois da alta hospitalar e com a agressividade da doença, que os pacientes precisem de reabilitação com fisioterapeuta, nutricionista, e até psicólogos, entre outros profissionais da saúde. Os problemas relacionados ao pós-covid vão desde a perda de massa muscular e força, redução da capacidade pulmonar, sensação de fadiga, depressão entre outros.
A alternativa tem sido nesse cenário o uso do atendimento domiciliar, o Home Care. “Desde o início da pandemia os atendimentos triplicaram, foram adquiridos vários novos equipamentos, mas não tem sido suficientes”, diz Emerson Veduvoto, proprietário do serviço de home care Bem Multiprofissional, de Londrina.
Segundo o Núcleo Nacional das Empresas de Serviços de Atenção Domiciliar, o Nead, hoje 74,3% dos municípios brasileiros possuem menos leitos do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, além da insuficiência de recursos humanos.
Home Care é o termo em inglês para a assistência médica domiciliar. Essa modalidade, hoje uma obrigação do SUS e da saúde suplementar, visa permitir desospitalização precoce dos pacientes e tem como principais usuários pacientes com doenças crônicas e grande dependência para cuidados da vida diária e de enfermagem.
Só na Bem Multiprofissional, os atendimentos normais, antes da Covid (ex. pneumonia, infecção urinária) era, em média, de 70/mês. Hoje, somente pós-covid, são 400/mês (pacientes que ficam entre 2 a 15 dias).