O mês de setembro chegou e com ele vem a conscientização sobre a importância da doação de órgãos. O Brasil é o segundo país no mundo que mais transplanta órgãos e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos de todo o País são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas esse número poderia ser ainda maior.

O Honpar desde 2002 faz a captação de órgão para transplante e desde 2006 o hospital está credenciado a rede nacional. A coordenadora geral da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos Para Transplantes no Honpar, Elza de Lara Bezerra, explica que existe uma busca ativa diária de potenciais doadores, na maioria das vezes são pacientes com problemas neurológicos que evoluem para um processo de morte encefálica. Na maioria dos casos esses pacientes sofreram graves acidentes, tiveram um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou parada cardiorrespiratória. Para definir esses potenciais doadores o protocolo é aberto apenas com avaliação médica comprovando a possibilidade de doação e impossibilidade de recuperação do paciente.

“A partir do momento da avaliação médica, nossa equipe entra em contato com a família para explicar a gravidade da situação e depois é aberto o protocolo. O médico acompanhado de um enfermeiro explica todo o processo, como é feito o diagnostico efetivo, as fases de avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem que complementam e definem o diagnóstico” comentou.

Elza destaca que nem todos os casos de morte encefálica são certeza de doação, pois a decisão de doar os órgãos é da família e muitas vezes acaba negando. De acordo com o Ministério da Saúde, uma única pessoa pode salvar até dez vidas.

De 2014 até abril desse ano, o Honpar captou 68 múltiplos órgãos e 313 tecidos que envolvem globo ocular e córneas.

*Como é feita a seleção de quem irá receber o órgão?*

A coordenadora explica que os órgãos são distribuídos pela tipagem sanguínea, que define a compatibilidade entre doador e receptor. Em alguns órgãos é necessário fazer uma relação entre o peso e a altura do receptor. Após efetivada a doação, a Central de Transplantes do estado é comunicada e, através do registro de lista de espera, seleciona os receptores mais compatíveis.

*Avise sua Família*

Para Bezerra é essencial a pessoa que deseja realizar a doação de órgãos e tecidos comunicar a à família o seu desejo, deixar bem claro que quer ser um doador de órgãos. É muito comum no momento do pós-morte, os familiares estarem sensibilizados, e ter dificuldade em tomar uma decisão. Sabendo do desejo do familiar, fica tudo mais simples e até confortante.

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