A situação do atendimento de urgência em emergência pediátrica na rede pública e privada em Londrina foi debatida em reunião de trabalho, na tarde de sexta-feira (10), na Câmara Municipal. Diante das reclamações de famílias de pacientes sobre falta de médicos pediatras em unidades de saúde e demora para atendimento, três comissões permanentes da Câmara de Londrina organizaram a reunião para cobrar melhorias no atendimento à população.
Os vereadores defenderam a ampliação dos atendimentos de pediatria no Hospital da Zona Sul (HZS), de média complexidade e sob responsabilidade do governo do estado. Conforme dados apresentados pela direção da unidade, o HZS fechou o mês de maio com média de 78% de ocupação dos leitos infantis. A quantidade foi considerada baixa perto da sobrecarga em internações e atendimentos relatada por diretores dos hospitais Evangélico e Infantil, ambos filantrópicos e de alta complexidade. Os casos considerados graves no Pronto Atendimento Infantil (PAI) são encaminhados para hospitais de média e alta complexidade.
Participaram o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, a promotora de Justiça Susana de Lacerda, além de representantes do PAI, Hospital da Zona Sul, Hospital Evangélico e do Hospital Infantil, ligado à Santa Casa de Londrina. Também foram convidados representantes do Conselho Muncipal de Saúde, outros hospitais, Unimed, Associação Médica de Londrina, 17ª Regional de Saúde e Conselho Regional de Medicina.
Outro encaminhamento da reunião foi o pedido para ampliação de consultas eletivas pediátricas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e aumento das horas médicas de plantões no Pronto Atendimento Infantil (PAI), pois a empresa contratada pelo Município não conseguiu oferecer a quantidade total de 1.920 horas mensais. Segundo Felippe Machado, a empresa foi penalizada e uma nova licitação emergencial deve ser aberta ainda este mês para contratar uma nova prestadora de serviços. Com informações da Câmara Municipal de Londrina.